quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Lembra-te

Que histórias te contas para te embalares
 quando as horas dos ventos tempestuosos
 só te querem derrubar?

Que versões da tua história guardas
 e pincelas de cores brilhantes para te mimares?
Que te dizes? Que te contas dos teus feitos
das vitórias já passadas; ainda te lembras?
E, quando as dores te abrasavam, persististe.
Ainda te recordas, das horas tristes?

E, quando chorar era inelutável
E de mãos trementes as lágrimas enxugavas
Para degustares  o mel por detrás do sal,
que as tempestades amainam e o sol aguarda…



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