e a ternura dá lugar à ânsia de poder;
sou serena e em cujo regaço descansas
e esqueces os dias desenfreados.
Sou a cor dos teus dias,
as pétalas frágeis e viciosas de uma papoila selvagem.
Sou livre e rebelde na minha doçura,
sou montanha que resiste suave e firmemente às intempéries;
sou aquela onde te refugias
das tuas lutas vãs.
Sou mar revolto, mar assassino
para quem se atreve a surfar,
mas sou ondulação suave
para que possas navegar.
Sou aurora; prelúdio de dia,
sou noite vadia e arisca; sou mulher…
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