Vieste das noites eternas
Bater de asas silencioso,
Leve brisa a
tua presença.
Não sei se apareceste
Ou se apenas
te imaginei
Tua é a noite, meu é o dia,
Assim seremos, tu coruja, eu cotovia.
Que desencontros
perenes!
Feitiços de encantar,
É preciso que se vá a lua
Para que o
sol possa brilhar.
Infinitamente sós,
Quisemos juntar os voos
Iludimos o
destino.
Desencontro eterno
A noite é tua meu é o dia,
Feitiço maldoso
Tu coruja, eu cotovia.
Maria João Varela
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