segunda-feira, 14 de abril de 2014

Despedimento por extinção de posto de trabalho

Passos Coelho, vimos por este meio despedi-lo por extinção de posto de trabalho, devo dizer-lhe que ponderámos muito bem antes de o escolher a si, mas como verá pela argumentação que segue verificará que é você o elemento menos útil para levar a cabo as medidas essenciais necessárias para pôr cobro ao descalabro do país. Abdicámos propositadamente do ex.º porque como já o consideramos despedido não passa de um cidadão comum e como tal terá, quando muito, direito a um senhor antes do nome, e olhe lá; é que senhor é outra coisa…
A extinção do posto de trabalho que ocupa deve-se a razões de vária ordem que passamos a citar:
 1ª  A onerosidade do cargo que ocupa é desproporcionalmente elevada para os resultados desastrosos – comprovados pela avaliação feita por entidades exteriores – que tem atingido, nomeadamente, por ter num tempo recorde de perto de três anos destruído o que a outros governos levaria, se não dois mandatos, pelo menos um completo, nós,  Zé Povão -  sim fartámo-nos de ser Zé povinho – conseguimos para ocupar o seu cargo alguém  muito mais capacitado e a metade do preço. É que decidimos mesmo extinguir, além do cargo a própria profissão. Deixará, a partir de hoje, de existir políticos pois chegámos à conclusão depois de anos e anos a ouvir as mesmas mentiras que o que era uma mais valia – a arte de mentir bem – já não o é , e hoje, as suas mentiras e as dos seus colegas de profissão, são iguais às de tantos outros comuns mentirosos que são apanhados mais depressa do que um coxo e como o que não falta em Portugal são mentirosos e coxos, pelo sim pelo não, vamos agora dar lugar aos coxos para ver se sempre é verdade o que diz o ditado.
2ª Escolhemos também exonera-lo pelas habilitações académicas não serem as mais fiáveis, então o senhor tirou uma licenciatura aos 37 anos e não se lhe conhece nenhuma outra ocupação sem ser partidária?? Ai, ai, ai cheira-nos a esturro daquele bem esturradinho e depois, tá a ver? Na Lusíada? Faz lembrar Lusofona, Opá! Cheira- nos a baldas e como estamos fartinhos deles – e você próprio criticou  as novas oportunidades pelo pouco rigor, decidimos acabar com as novas e com as velhas oportunidades também. Sendo dos menos qualificados terá de esperar a sua vez, É que temos milhares de portugueses mais qualificados à espera, tanto dentro como fora do país, pelo que pode facilmente aferir da legitimidade da escolha que tivemos de fazer; pese embora a dificuldade que tivemos por, apesar de tudo, ser chefe de família com encargos, mas deixe lá pode sempre contar com a Deco se se vir na impossibilidade de cumprir com as suas obrigações, esperamos não retirar o sorriso eterno da “boquinha” da sua santa esposa.
3ª  Sendo um critério a pesar, no caso de despedimento por extinção de posto de trabalho,  a experiência na função, temos a assinalar estarmos muito arrependidos de ter dado a oportunidade a alguém com tão pouca experiência, uma pessoa – ou um povo – quer ser bonzinho por compaixão e amor ao próximo e mal acorda dá-se com a notícia que o senhor vende Portugal às tiras – agora  uma tira lá para Melgaço e amanhã? Aos espanhóis senhor ex- primeiro ministro? Esqueceu-se das inimizades figadais que nos unem?
Penso serem motivos mais do que suficientes para se pôr na alheta, que é como quem diz, pisgar-se, escapulir-se e mesmo que ache que não, vai na mesma porque foi você mesmo que aprovou a lei da flexibilidade laboral, foi ou não foi?
Assinado: Zé Povão



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