Oh Mondego, espelho de tantas vaidades:
gaivotas de cauda cinzenta,
coluna de verdejantes árvores,
essas andorinhas de inverno,
bandos de versáteis patos.
Espelho de memórias eternas
de segredos bem guardados
lábios de doces amantes
versos à noite cantados.
Espelhas muitas emoções
de um céu que te dá cor
que ora é azul profundo
ora de alvas feições
Quiçá, negro de chumbo.
Nem sei qual a verdadeira
Coimbra, princesa airosa
Se aquela que reverbera
Se a que se mira vaidosa.
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